#BeInnovative: a conexão que saiu de Uberlândia e foi para os EUA
Sem categoria
A Virtual Connection foi classificada pela revista Exame em segundo lugar num ranking das cem pequenas e médias empresas que mais crescem no Brasil, driblando qualquer crise. Com serviços de central de atendimento (call center), entre outros produtos, a empresa viu na internacionalização uma grande oportunidade de crescimento.
Depois de dez anos em operação, a Virtual Connection decidiu explorar novos mercados, com estruturação interna, nova divisão de funções e um plano de negócios robusto para entrar na economia americana. “Em 2016, em uma reunião dos sócios e com uma consultoria estratégica para planejar os próximos passos da companhia, entendemos que teríamos as competências e produtos para explorar os mercados internacionais”, explica Emilio Guimarães Oliveira, CEO da empresa, em entrevista ao Blog da Apex-Brasil.
Na conversa, Emilio fala sobre os negócios e a expansão da empresa, que recebe apoio do Escritório da Apex-Brasil em Miami (Estados Unidos) nesse processo de internacionalização. Veja como foi esse bate-papo:
Como surgiu a ideia de abrir uma empresa de tecnologia? Em que ano vocês fundaram a Virtual Connection?Surgiu como uma ideia em 2006, quando seus fundadores viram a oportunidade de criar o primeiro centro de contato (contact center) na nuvem no país. A proposta era oferecer serviços de tecnologia e também operações com atendimento home office altamente capacitados e com recursos humanos diferenciados. A empresa passou por dois anos de desenvolvimento de sua tecnologia e processos até o fechamento do seu primeiro cliente, no final de 2008. Desde então, estão no DNA da Virtual Connection Brasil a inovação e o desafio de sempre estar à frente do mercado no que diz respeito a soluções para atendimento. Hoje com aproximadamente dois mil funcionários e presença em mais de 40 cidades no Brasil, a empresa experimenta um alto índice de crescimento, e desde o início deste ano vem expandindo suas atividades para a América Latina e Estados Unidos.
Como foi a expansão de vocês no Brasil?
Em dez anos tivemos uma expansão com planejamento estratégico, planejamento comercial, ações de comunicação e lançamento de sites da empresa. Mais do que o próprio crescimento, que hoje é reconhecido também por consultorias de mercado, sempre buscamos atender o mercado e nossos clientes com excelência e por isso acreditamos que estamos com esta rampa crescente. Pautamos nossa estratégia em geração de valor e também em inovação para buscar as melhorias que temos em nosso mapa de trabalho.
Como surgiu a proposta de internacionalização? Como foi o processo e como está a empresa hoje? Vocês já têm quantos clientes no exterior?
Em 2016, em uma reunião dos sócios e com uma consultoria estratégica para planejar os próximos passos da companhia, entendemos que teríamos as competências e produtos para explorar os mercados internacionais. Desde então, passamos por um processo sucessório importante da operação do Brasil somado aos estudos de mercados internacionais para definir qual pais e quais produtos estaríamos levando para a expansão.
O foco no exterior está em quais países?
Hoje temos o foco principal nos Estados Unidos, e isso abriu para nós as portas também do mercado latino-americano. Em nosso segmento, a pesquisa Global Contact Center Survey 2013, da Deloitte, feita com aproximadamente 300 empresas, apontou que 51% da demanda para contact center é gerada pelos Estados Unidos. Quando constatamos este número, iniciamos um estudo profundo de várias variáveis do mercado americano, que nos apoiou na decisão de trazermos nossa primeira filial internacional para os Estados Unidos.
A sede continua em Uberlândia?
Hoje a sede da Holding fica em Uberlândia, Minas Gerais.
Vocês foram classificados pela Exame como uma das cem empresas que mais cresceram nesse período de crise. Como a internacionalização ajudou nesse número?
A internacionalização não contribuiu, pois, a análise da Deloitte foi realizada até o ano de 2016 e iniciamos nossa operação americana em 2017. Contudo, a internacionalização já nos deu oportunidades, inclusive um prêmio na categoria Empresa Revelação de 2017.
Como tem sido a relação de vocês com a Apex-Brasil?
Chegamos à Agência por meio de uma colaboradora que nos deu a visão inicial de onde e como a Apex-Brasil poderia nos apoiar. Esse acompanhamento foi essencial desde o início de nossa estratégia de internacionalização. Um dos apoios mais importantes foi com a estrutura física para instalarmos a companhia. Também foi essencial o auxílio no desenvolvimento de processo imigratório para um de nossos executivos. Hoje, uma vez instalada a empresa, a Apex-Brasil tem nos apoiado no relacionamento (networking) com empresas e setores do mercado americano.
Conheça mais sobre a Virtual Connection: http://virtualconnection.com.br/
Veja o ranking da revista exame https://exame.abril.com.br/revista-exame/as-100-pequenas-e-medias-empresas-que-mais-crescem-no-brasil/
Mais casos de sucesso de empreendedorismo brasileiro no exterior em www.bebrasil.com.br/pt