#BeDiverse: De Lajeado ao Haiti, a Bebidas Chiamulera começa a ganhar o mundo


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#BeDiverse: De Lajeado ao Haiti, a Bebidas Chiamulera começa a ganhar o mundo

Aguardentes, bebidas quentes, cachaças, coquetéis, ices, licores, runs, tequilas, vodcas. São muitas as opções de produtos oferecidos pela empresa gaúcha Bebidas Chiamulera. Os consumidores de bebida alcoólica têm mais de 180 tipos de bebida para refrescar-se, renovar as energias ou, simplesmente, relaxar. E elas podem ser conferidas em tamanho regular ou em miniaturas. E tanto no Brasil quanto na Bolívia, Paraguai, Guiné Equatorial e Botswana, que importam os produtos da empresa. Ah, e no Haiti, o mais recente país a receber os variados produtos dessa empresa fundada em 1986, em Lajeado (RS).

A Bebidas Chiamulera, aliás, teve sua origem ligada à produção de aguardente de cana, segmento que se manteve ao longo de sua trajetória, com forte presença no mercado. No início, sua atuação era regional, mas, com o tempo, a empresa ampliou a sua área de abrangência para todo o estado e, em seguida, para Santa Catarina e Paraná. A partir de participações em eventos, conquistou mercado em todas as regiões e hoje atua em praticamente todo o País.

“Fomos evoluindo e lançando novos produtos a cada ano. Em 2015, por exemplo, a Chiamulera participou pela primeira vez como expositora em uma feira internacional na América Latina. E, em 2017, a empresa expôs na Feira Anuga, na Alemanha. Seguimos investindo neste tipo de ações de expansão”, afirma a administradora Mônica Chiamulera, 41 anos, diretora comercial da empresa.

Como fruto da atuação na Feira Anuga, a Bebidas Chiamulera fechou contrato e realizou a primeira exportação para o Haiti, uma parceria com uma empresa que visitou o estande dos brasileiros durante a Anuga. “Temos certeza que esta é só a primeira de muitas exportações que virão. Seguiremos firmes em nosso trabalho e cada vez mais cheios de motivação para o alcance de nossos sonhos. Nosso sincero agradecimento a toda a equipe da Apex, que apoiou esse objetivo”, conta Mônica. Confira a entrevista para o Blog da Apex-Brasil:

 

Como foi a expansão de vocês no Brasil?

Em 2000, a Bebidas Chiamulera deu início a ações coordenadas de marketing, como o reposicionamento e atualização do design dos produtos e o lançamento de novas linhas: coquetéis, cachaças, vodcas e licores. E, em 2006, lançou o aperitivo de agave Tequilero del Leste sendo a primeira “tequila” nacional. Em 2008, a empresa inovou ao ingressar no segmento de bebidas premium, criando a linha de Licores Bid Excelence, com sabores inéditos no mercado. Foi quando a empresa iniciou contato com seu primeiro mercado de exportação, o Paraguai. No ano de 2010 incrementou sua linha de produtos com o lançamento do Miks Vodka Ice Tea, pioneiro no mercado brasileiro por ser o único ice com chá em sua composição. Em 2011 lançou a Ice Perestroika, seguindo o crescimento do segmento Ice em todo o país. No mesmo ano também lançou a Vodka Saborizada Ninnoff, hoje carro chefe da empresa no mercado nacional. Fomos evoluindo e lançando novos produtos a cada ano. Em 2015, por exemplo, a Chiamulera participou pela primeira vez como expositora em uma feira internacional na América Latina. E, em 2017, a empresa expôs na Feira Anuga, na Alemanha. Seguimos investindo neste tipo de ações de expansão

Como surgiu a proposta de internacionalização?

Depois do trabalho de expansão e consolidação no mercado interno juntamente com a renovação do portfólio de produtos, nosso foco foi na busca de mercados fora do Brasil. Sempre acompanhamos o movimento das empresas de bebidas e tendências internacionais por meio de visitas a feiras como Anuga e Sial. Sabíamos desse potencial, mas precisávamos nos fortalecer antes.

Como foi o processo e como está a empresa hoje?

Há aproximadamente dois anos, iniciamos um trabalho de preparação da empresa para a exportação. Hoje, contamos com uma equipe preparada, além de materiais e produtos adaptados para outros mercados e, também, definimos ações estratégicas para o desenvolvimento de novos mercados.

Como ocorreu o processo de exportação para o Haiti, a mais recente conquista da empresa?

Durante a Anuga nós recebemos muitas visitas de importadores interessados na nossa linha de produtos, mas uma empresa em especial demonstrou-se muita focada em fazer negócios conosco. Assim, em 45 dias nós efetivamos a venda e embarcamos um contêiner repleto de bebidas para o Haiti. Nesse primeiro pedido, o cliente selecionou uma variedade de produtos para testar no mercado local, mas ele acredita que a preferência do consumidor se dará pelo uísque e as Vodkas Ninnoff. As outras negociações andam em um ritmo mais lento, mas na área de exportação é assim mesmo. Temos clientes que levamos um ano e meio entre a negociação, adaptações e registro de produtos até sair efetivamente o embarque.

Como a senhora avalia os esforços para conquistar novos mercados e exportar os produtos da empresa?

Na exportação, tudo vai acontecendo aos poucos, é necessário muita persistência e dinamismo. O mercado é bastante competitivo, com grandes players, mas iniciamos este ano atendendo quatro novos países. Para isso, estamos, desde o ano passado, trabalhando no processo de registro de produtos. Dedicamos grandes esforços neste trabalho, pois a exportação faz parte da estratégia de expansão da Bebidas Chiamulera. 

O foco no exterior está em quais países?

Nosso foco, inicialmente, é nos países da América Latina e Caribe, além da China e de alguns países da África.

Como vocês chegaram até a parceria com a Apex-Brasil? Como tem sido a participação da agência no processo de internacionalização da Chiamulera?

Nosso primeiro contato com a Apex-Brasil foi por meio do projeto PEIEX, que auxilia na capacitação de empresas para a exportação. Já participamos de diversas rodadas de negócios organizadas pela Agência, além de alguns treinamentos. A cada ano nos aproximamos mais da Apex-Brasil pelas demandas que vão surgindo. Contamos com o apoio da Agência, também, para a participação e exposição em feiras internacionais. Esse tipo de apoio facilita nosso trabalho, abrindo oportunidades para novos contatos e participação em eventos.

 

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